Dilema guarda dinheiro ou mandar comprar figurinhas ?

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Guardar moedas ou comprar figurinhas? Ensine crianças a lidar com dinheiro.

                                                                                   

Muitos pais não sabem como falar sobre dinheiro com os filhos. Eles devem guardar o dinheiro no cofrinho ou gastar em itens típicos da infância, como figurinhas, por exemplo?
Essa e outras dúvidas têm motivado a pedagoga Eliane Martins a se dedicar ao tema da alfabetização financeira. Ela é responsável pelo espaço ABC Dinheiro na 11ª edição da Expo Money, que termina neste sábado (14) em São Paulo.
"Essa história de dizer que dinheiro não é assunto de criança não deve existir", diz.
Segundo a pedagoga, desde muito pequenas, a partir de 3 anos, as crianças já podem começar a ser apresentadas a um conceito básico sobre dinheiro: o de que ele acaba. Essa ideia deve ser transmitida à criança assim que ela começar a pedir para os pais comprarem coisas.
A partir daí, é mais fácil começar a ensiná-las a cuidar do dinheiro. Nesse caso, o cofrinho e a mesada são aliados tradicionais e eficazes. "Não importa quanto você dá de mesada, mas ela é importante porque a criança vai se exercitando com relação ao assunto", diz a pedagoga.
Cabe aos pais, com alguma frequência, abrir o cofre da criança e contar com ela as moedas que foram acumuladas. Valores fechados, como R$ 10 ou R$ 50, devem ser trocados por notas. A ideia é que a criança perceba que a quantidade de notas ou moedas que ela possui não tem relação direta com o valor.

A melhor forma de dar mesada

Foi atrás de dicas como essas que a psicóloga Samantha Branco, de 39 anos, foi àExpo Money na quinta (12) e na sexta-feira (13). No primeiro dia ela levou o filho Lucas, de 6 anos. No outro, Roberto, de 8 anos.
"Quero saber a melhor forma de dar a mesada. Queria que eles recebessem o dinheiro e guardassem, para usar em caso de necessidade. Só que às vezes a gente faz as coisas em casa de um jeito, e eles voltam da escola dizendo que todo mundo tem dinheiro, e eles, não", diz Samantha.
A pedagoga Eliane Martins afirma que não existem regras com relação à mesada. Uma boa forma de determinar um valor é reparar no gasto habitual da criança. Se ela tem o hábito de comprar dois pacotes de figurinha por semana ou lanchar na escola, por exemplo, os pais podem dar a ela o dinheiro suficiente para esses itens.
Roberto, filho de Samantha, já tinha pelo menos um hábito saudável antes mesmo de ir ao evento: o de poupar. "Deixo embaixo do meu travesseiro, para o meu irmão não pegar."
Neste sábado (14), último dia da Expo Money São Paulo, o espaço ABC Dinheiro terá palestras voltadas a pais que, como Samantha, querem descobrir a melhor forma de tratar do assunto em casa.

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