INMETRO reprova todas as marcas de andadores

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INMETRO reprova todas as marcas testadas de andadores infantis

No Brasil, não existe regulamentação para os andadores infantis. Por isso, o INMETRO usou os critérios adotados pela União Europeia.


Atenção, consumidor. O INMETRO testou dos andadores para crianças.
“Em função do crescente número de relatos de acidentes de consumo com andadores, nós decidimos pela realização da análise”, desta o diretor do Inmetro, Alfredo Lobo.
No Brasil, não existe regulamentação para os andadores infantis. Por isso, o Inmetro usou os critérios adotados pela União Europeia.
Foram analisadas dez marcas: Angel, Burigotto, Chicco, Cosco, Dardara, Divicar, Galzerano, Hércules, Philpoo e Baby Siclos!
Dos doze ensaios realizados, metade apresentou problemas. O primeiro foi no teste dos dedinhos!
Das marcas analisadas, três têm aberturas que permitem que as crianças prendam os dedos, e por isso foram reprovadas: Angel, Hércules e Baby Siclos.
O teste seguinte tem a ver com os cordões, fitas e laços presentes no andador.
Atenção, porque duas marcas foram reprovadas nessa análise! As marcas Hércules e Philpoo tinham cordões mais longos que o especificado.
“O cordão está muito longo, muito comprido. Pode causar o risco de enforcamento da criança”, disse o supervisor do laboratório, Thiago Bombardini.
Próximo teste, o do assento!
Ele não pode se soltar facilmente e nem ceder demais quando a criança está colocada.
A maioria das marcas foi reprovada: Angel, Burigotto, Dardara, Galzerano, Hércules e Baby Siclos
Todas ficavam muito baixas, o que pode atrapalhar e até machucar as pernas dos bebês.
Três marcas - Angel, Burigotto e Baby Siclos - não aguentaram quando o peso foi deixado por um período longo de tempo, e acabaram arrebentando. Se uma criança estivesse sentada ali, ia cair direto no chão, já pensou?
Quando testadas com impacto, simulando uma criança se mexendo no andador, as mesmas três marcas Angel, Burigotto e Baby Siclos - também não aguentaram o tranco.
Mas o maior perigo vem agora! Se uma criança em qualquer um dos andadores testados se aproximasse de uma escada, nenhuma marca testada impediria a criança de cair. Todas as marcas foram reprovadas!
“Indica, em termos de conclusão geral, que andador é um produto inseguro. É grande a possibilidade do acontecimento do acidente”, disse o diretor do Inmetro.
Resultado final: nenhuma, nenhuma marca de andador infantil passou no teste do inmetro.
Em resposta, o fabricante da marca Chicco diz que já obedece à norma europeia de segurança, e questionou a metodologia do inmetro.
A Cosco diz que segue as regras americanas e não as europeias, mas que fará as devidas mudanças.
A Burigotto e a Galzerano questionaram os parâmetros adotados pelo Inmetro, mas disseram que vão seguir as normas brasileiras assim que elas forem publicadas.
A Dardara e os responsáveis pelas marcas Baby Siclos, Angel, Philpoo e Hércules disseram que irão adequar seus produtos.
A Divicar não quis se manifestar.
A sociedade brasileira de pediatria faz um alerta!
“Muitas crianças têm sofrido traumas e lesões gravíssimas, inclusive até morrendo pelo uso inadvertido desse andador. A posição da sociedade brasileira de pediatria, já desde alguns anos, é do banimento do uso dos andadores”, disse a presidente do departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renata Waksman.


O relatório completo do Inmetro você encontra aqui!

  



Tem problema o bebê usar andador?

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Andador á dúvida sim ou não?

No meu caso não porque já não achava muito bom  depois da matéria que vi no fantástico falando dos riscos de bebês em andadores pela não conformidade principalmente da marca que considero uma das melhores Burigotto.... Bom não tenho nada contra as mamãe que usam por favor não se ofendam pois e uma opinião minha  mais particularmente pelos teste realizados ainda tive mais certeza de que estou correta em não aderir aos andadores..

                                 Tem problema sim ?
Colocar um bebê num andador é como dar uma Ferrari a um adolescente: o risco de acidente é enorme. Tanto que, em abril de 2007, o Canadá proibiu esse tipo de equipamento.

Dados britânicos também mostram que o andador é o equipamento infantil que mais provoca acidentes e lesões, em especial devido à velocidade que os bebês podem atingir.

A maioria dos acidentes acontece quando o bebê tromba em alguma coisa, encontra um degrau ou um obstáculo e o andador vira. Um simples sapato ou brinquedo no meio do chão já pode causar esse tipo de acidente. Em geral, a primeira parte do corpo do bebê a ser atingida em um acidente com andador é a cabeça, podendo haver traumatismos cranianos de diversas proporções -- desde leves, sem consequências, até bem mais graves e, em casos extremos, fatais.

Outro perigo é a falsa sensação de segurança que o andador transmite a quem está tomando conta da criança. Como ela está presa no andador, as pessoas tendem a deixá-la por mais tempo sozinha, quando na verdade deveria acontecer justamente o contrário. O bebê provavelmente fica mais seguro se está no chão, desde que o ambiente tenha sidopreparado para ele.

Além disso, os andadores não contribuem nada para a criança aprender a andar. Na verdade, podem até atrasar um pouco o processo. Para atingir os marcos do desenvolvimento, o bebê precisa passar pelas fases de rolarsentarengatinhar (é verdade que alguns pulam essa fase) e brincar no chão.

Segundo o pediatra Paulo Sérgio de Barros Ferreira, "os estímulos proporcionados pelo andador são inadequados quando comparados com aqueles mais instintivos dados pelos pais que acompanham a criança nos seus primeiros passos".

"Algumas crianças que utilizam andador por muito tempo tornam-se mais inseguras no momento em que precisam andar sem qualquer apoio, demorando mais tempo ainda para poder andar sozinhas", diz o médico. 

Tudo junto e Misturado

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Para ajudar uma criança tímida, escute.

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Perto do fim do verão, eu estava examinando uma garota do ensino médio. As anotações de uma consulta na primavera anterior diziam que se tratava de uma boa aluna, mas que pouco falava em sala de aula.

Para ajudar uma criança tímida, escute
Perto do fim do verão, eu estava examinando uma garota do ensino médio. As anotações de uma consulta na primavera anterior diziam que se tratava de uma boa aluna, mas que pouco falava em sala de aula. Então, eu lhe perguntei se aquilo ainda era um problema para ela.
Eu sou tímida, ela respondeu. Somente tímida.
Será que eu deveria ter me voltado para sua mãe e sugerido um orientador psicológico? Uma avaliação acadêmica? Deveria ter investigado mais a fundo? Como você se sente na escola, tem amigos, alguém a intimida?
Ou eu deveria ter dito: muita gente é tímida. É um entre os estilos saudáveis e normais de ser humano.
Em conjunto, todas essas respostas seriam corretas. Uma criança vítima de bullying ou atormentada pode estar ansiosa em atrair atenção para si mesma; uma criança que nunca deseja falar em sala de aula pode estar se contendo porque algum problema de aprendizagem a atrapalha, deixando-a envergonhada. Então, é necessário ouvir – principalmente a uma criança que fala menos do que mais – e encontrar formas de questionar. Você está feliz, ansiosa, com medo?
Porém, a timidez também faz parte da grande e gloriosa gama do normal humano. Dois anos atrás, Kathleen Merikangas, investigadora sênior do Instituto Nacional de Saúde Mental, e colegas publicaram um estudo com dez mil crianças, com idades variando entre 13 e 18 anos. "Nós constatamos que praticamente a metade dos garotos dos Estados Unidos se descrevem como tímidos", afirmou ela.
Por mais comum que seja, nossas escolas – e nossa cultura em geral – nem sempre celebram o reservado e retraído. 'As crianças tímidas, que não levantam a mão, que não falam na sala de aula são penalizadas de verdade nesta sociedade', disse Merikangas.
Ouvi falar que o temperamento foi inventado pelos primeiros pais a ter um segundo filho – é nessa hora que os pais percebem que os filhos vêm ligados a muitos dos determinantes da disposição e personalidade. O que funcionou bem como filho número um não funciona necessariamente com o número dois. A análise do temperamento tem sido assunto de discussão de pediatras e psicólogos há décadas.
'Em grande medida, o temperamento é um conjunto inato de comportamentos que são o estilo com os quais a pessoa funciona, que não devem ser confundidos com sua motivação, status de desenvolvimento e capacidades', afirmou Dr. William B. Carey, professor clínico de pediatria do Hospital Infantil da Filadélfia e autor de 'Understanding Your Child’s Temperament'.
A timidez reflete o lugar da criança no contínuo temperamental, aquela parte que envolve lidar com circunstâncias novas e desconhecidas. E começar um novo ano escolar pode ser difícil para quem considera as situações novas mais difíceis e cheias de ansiedade. A maioria das crianças necessita de tempo para se adaptar, apoio de pais e professores e, às vezes, auxílio para fazer conexões e participar das aulas.
Se a criança não estiver mais à vontade depois de cerca de um mês, os pais devem questionar se mais ajuda é necessária, disse Anne Marie Albano, diretora da Clínica da Universidade Columbia para Ansiedade e Desordens Relacionadas. Geralmente, o tratamento envolve estratégias de comportamento cognitivo para ajudar a criança a lidar com a ansiedade.
Todos os tipos de temperamento têm suas zonas externas desconfortáveis ou até mesmo patológicas. Da mesma forma que existem crianças cuja avidez impetuosa em participar lhe causa problemas na escola ou sinaliza a presença de outros problemas, também existem crianças cujo silêncio é um grito por ajuda.
Estou perplexa com os paralelos entre as formas pelas quais discutimos a timidez e aquelas pelas quais discutimos a impulsividade e a hiperatividade. Em ambos os casos, existe a preocupação quanto ao risco de 'patologizar' crianças que estão bem dentro da gama do normal e o temor com que somos por demais inclinados a medicar os desajustados. Com esse pensamento em mente, crianças que antes teriam sido consideradas tímidas e quietas muitas vezes recebem antidepressivos, da mesma forma que aquelas que seriam tidas como animadas e impetuosas muitas vezes recebem medicamentos para o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
Contudo, a questão mais importante é se as crianças estão sofrendo. O estudo de Merikangas fez uma distinção entre a característica comum da timidez e o diagnóstico psiquiátrico da fobia social. No geral, cerca de cinco por cento dos adolescentes do estudo eram limitados severamente pela ansiedade social; entre eles estavam quem se descreveu como tímido e quem não. Os autores questionaram se o debate a respeito da 'medicalização' da timidez pode estar escondendo a detecção dos sinais distintos de fobia social.
Para pais que apenas querem ajudar um filho tímido a lidar com, por exemplo, uma sala de aula nova em folha cheia de gente nova, considere fazer ensaios, criar roteiros de encontros e interações. 'A melhor coisa que eles podem fazer é representar um papel e fazer um ensaio comportamental por antecipação', disse Steven Kurtz, clínico sênior do Instituto Mental Infantil, Manhattan. Os pais deveriam 'planejar uma recompensa para a coragem'.
Porém, não assuma o controle. 'O ponto do perigo é resgatar cedo demais, com muita frequência e de tal forma que os filhos não desenvolvam mecanismos para lidar com as situações', explicou Kurtz.
A terapia comportamental cognitiva se vale de 'aproximações sucessivas', nas quais as crianças se aproximam lentamente dos comportamentos que esperam alcançar. Nesse sentido, o pai ou mãe podem marcar para encontrar outro pai ou mãe no caminho da escola, para que uma criança tímida possa caminhar ao lado de outra e criar um vínculo. Um professor pode encontrar o par correto para uma criança tímida pensando em atividades em dupla na sala de aula.


'Provavelmente a pior coisa é dizer: 'Não seja tímida. Não seja quieto'', Merikangas me garantiu. A questão não é tentar mudar o temperamento da criança. A ideia é respeitar e honrar a índole e a variação, ajudando as crianças a navegar pelo mundo com seus próprios instrumentos.






















50 coisas para fazer com os filhos antes de eles completarem 12 anos

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Nadar no rio, pular onda, fazer trilhas, soltar pipa, procurar bichinhos de jardim, pegar frutas do pé... A natureza pode ser o melhor parque de diversão para crianças pequenas

Por Mariana Della Barba 19/set 02:41
Quem acompanha o blog há um tempinho sabe que eu AMO listas. Na verdade, acho que o mais correto é dizer que eu coleciono listas. Do que preciso fazer hoje ou amanhã, dos lugares que pretendo conhecer um dia, dos programas de fim de semana que eu quero fazer com os meus filhos. 

E adorar listas, pelo menos no meu caso, não tem tanto a ver com ser ultraorganizada. Tem mais a ver com querer fazer coisas na vida, num determinado momento, nem que não seja amanhã ;)

Enfim, tudo para dizer que encontrei hoje a minha lista favorita do momento. E ela, claro, está ligada a coisas legais que pais e filhos podem fazer juntos. No caso, 50 atividades ao ar livre, aproveitando a natureza, reunidas pela National Trust, uma organização britânica que trabalha para preservar áreas verdes e/ou históricas.

São ideias que não poderiam ser mais apropriadas para o momento em que o Theo - que vai fazer 5 anos - vive. Ele está numa fase de explorador, de querer saber absolutamente tudo e, também, de observar as coisas ao seu redor, especialmente bichinhos.
Só um parênteses: Isso começou com um projeto incrível proposto pela escola, em que as crianças coletavam insetos (vivos) para povoar um viveiro. Dia após dia, eles foram levando formigas, borboletas, grilos e afins para morar em um grande caixa de acrílico dentro da sala de aula. Theo aprendeu e seu divertiu muito!

Voltando... Falei disso porque uma das atividades dessa lista é justamente procurar bichinhos de jardim.

O site é bacana porque, após um cadastro, você vai marcando os itens da lista à medida que vai fazendo as atividades. Eu, por exemplo, marquei que o Theo já subiu em árvores. E logo depois, assim como em um jogo online, ganhamos um prêmio e um desafio.

O prêmio foi poder mudar os acessórios do mascote que te conduz pelo site. Já o desafio achei muito mais interessante: a proposta de jogar com seus amigos um "concurso de folhas". A ideia, segundo eles explicam, e subir em cinco árvores e coletar uma folha de cada uma. Coladas em um papel, seus amigos vão observá-las e, por aí, tentar descobrir em quais árvores você esteve. Não é fofa a proposta?

Bem, quem quiser ver a lista inteira e se inspirar pode entrar no site (em inglês) '50 coisas para se fazer antes de completar 11 anos e 3/4', aqui www.50things.org.uk

Mas eu já fiz as minhas listinhas baseada na proposta do site. A primeira com as coisas que já fiz com meus filhos e a segunda, com as que quero fazer nos próximos meses.

Já fizemos:
  • Subir em árvores
  • Rolar morro abaixo 
  • Fazer bolo de areia 
  • Pular onda 
  • Pegar amoras do pé 
  • Seguir um siri na praia 
  • Visitar uma fazenda
  • Andar a cavalo
  • Plantar algo e depois comer (como foi só um pezinho de manjericão, acho que esse item precisa passar para a lista abaixo, não?)
Queremos fazer em breve:
  • Fazer uma trilha 
  • Pescar
  • Brincar na neve 
  • Brincar de jogar pedrinhas em um lago 
  • Nadar no rio (ou entrar em uma cachoeira)
  • Soltar pipa 
  • Sair à caça de fósseis (ainda que seja de brincadeira)
  • Bancar o explorador e, com uma mapa na mão, procurar um tesouro
  • Fazer escalada (em um lugar bem fácil, claro!)
  • Observar as estrelas

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